Se tem uma coisa que eu admito do fundo do coração é variedade do comércio da cidade. A cidade está sempre se atualizando, trazendo lojas e mais lojas de interesse para nós mulheres. Franquias de grandes marcas, aqui é um paraíso, só nem tudo tem preço acessível, mas nada que um 50% off não ajude.
Um exemplo que eu gostaria de chamar de classico são os óculos absurda, hoje foleando a Caras no médico vi mais de uma personalidade usando um. E aqui em Cascavel temos mais de uma ótica que vende. Sorte a nossa, porque há sites que não disponibilizam a compra online como é o caso da marca Rafitthy. (Queria que eles tivesse loja virtual, admito)
Mas a questão em tela não é essa e sim uma outra forma de comércio bem distribuída na cidade, os conhecidos camelos. O preço é quase sempre mais em conta e a variedade é grande.
É numa dessas lojinhas que eu encontrei esse kit da konad
Confesso que fiquei morrendo de vontade quando vi porque adoro desenhos nas unhas e é sempre dificil encontrar manicures que saibam fazer e não custam barato. Até o que me incomoda não é a questão do preço, é que eu acho trabalhoso mesmo ir no salão fazer a unha.
O kit mais completinho vem com duas plaquinhas com desenhos, um carimbo, uma lâmina e três esmaltes, um azul, um vermelho e um branco.
Os esmaltes até não diria que são necessários, porque dá pra usar um outro de acordo com a preferência, mas eles são bem adequados, secam super rápido.
Cada kit tem plaquinhas diferentes, tem até para vender avulso. E o processo é super pratico, pinta o desenho da plaquinha, raspa com a lâminha coloca o carimbo em cima, e carimba o desenho na unha.
Muito simples, se eu fosse manicure iria comprar e fazer um monte de desenho nas clientes. Hahaha. Mas como não é o caso, vou fazer muitos em mim. ^^
O kit custa em torno de R$ 50,00.
Aquarela
sábado, 10 de março de 2012
Alimentação natural
Embora faça um tempo que eu não escreva nada aqui, as vezes é por simples falta de assunto, outras é por falta de tempo mesmo.
No caso, hoje eu tenho novidades.
Primeiro, estou fazendo academia na Brasil Fitness e estou amando, tem diversas aulas, das quais umas eu e a mãe experimentamos e em outras fidelizamos. Também fazemos musculação e é tudo de bom. As pessoas nos tratam super bem.
Segundo, estou fazendo o curso de Aux. veterinário do Cetac Vet. Até agora foram estudados apenas dois módulos, mas estou animada, tem muita coisa interessante pra ser aprendida. Também to achando muito legal a forma de avaliação deles.
E por último, começamos alimentação natural com a Bell. Que é o titulo do post.
A principio foi um pouco dificil achar os pescocinhos de frango que é a primeira etapa da dieta para cães inexperientes como a Bell que até então comia apenas ração, alguns petiscos caninos e frutas.
Por que começamos essa dieta?
Bem, tem a senhora criadora e dona desse blog http://holywestie.com.br/ me indicou. É um blog que sabe tudo sobre a raça da Bell, recomendo muito, lia ele mesmo antes de ter a minha lindinha.
A Bell teve muitos dodóizinhos de uns meses para cá, a glândula do iolaus estourou, picadinha de pulga que geravam machucados, dermatite umida (dodói muito horrivel). E essas coisinhas começaram a acontecer quando trocamos a ração da Bell para uma outra. Não que ração seja ruim, nem todas são boas mesmo, mas tivemos nossos motivos para trocar a alimentação da Bell.
Bom, conseguimos todas as informações necessárias com os blogs http://caonatural.com/ e http://www.cachorroverde.com.br/
Há também serviços disponíveis para casos delicados e esses probleminhas de saúde da Bell, por exemplo.
Acabamos optando por apenas seguir as dicas dos sites porque o dimdim ta curto e porque acreditamos que os probleminhas da Bell eram passageiros.
Porque optamos pela alimentação natural? Porque percebemos que podemos dar uma alimentação super rica para a Bell garantindo a sua saúde e sem os indevidos conservantes e demais componentes da ração que vem a não ser tão saudaveis assim.
Temos um livro importado sobre westies que diz que precisamos optar por rações sem alguns antioxidantes e acreditem foi extremamente difícil encontrar rações que não tinham esses conservantes, quase todas tem.
E tenho que admitir que muitas informações desse livro batem com a realidade e quem sou eu para questionar esses especialistas?! Palmas pra eles e obrigada por repassarem essas informações.
Há diversos beneficios citados no sites que eu falei que esclarecem todas as duvidas e explicam o procedimento por isso não sei se cabe a mim falar. Mas muita coisa melhora, a unica coisa negativa da alimentação natural é o trabalho, porque até na questão de custo é mais barato. As carnes recomendadas, as cheias de nutrientes, são carnes que tem pouca saída nos super mercados, por isso são baratas.
Uma pergunta super intrigante é como se torna o cocozão do bichinho?! Pois é, ainda não estou dando apenas alimentação natural, porque tem que ir inserindo a alimentação aos poucos, como nas trocas de ração por exemplo, então a Bell ainda está comendo ração também. Mas segundo as informações fica durinho e com pouco cheiro. O xixi que costuma ser amarelado e fedidinho também muda pra transparente e com pouco cheiro. Então é tranquilo.
Outro ponto que nos fez optar por essa alimentação é a satisfação da nossa menina, que cachorro não fica olhando com olhinhos pedunchos quando você vai jantar e põe aquela linguiça na mesa. Não que seja pra dar aquela linguiça, mas eles sentem os cheiros e é com base nele que os alimentos se tornam interessantes.
Então partindo desse principio imaginamos o quanto a Bell se sentiria mais feliz se tivesse essa variedade de alimentos para comer. Ossinhos carnudos de diversos tipos, balanceado com vejetais, levedo de cerveja e óleo de granola.
Também há muitas receitas de petiscos naturais no site, tudo feito com muito carinho pelos donos.
Outra coisa que vale ressaltar é que o grão da ração é adaptado apenas para a dentição do animal e não para o seu estomago, por isso que quando um cachorro vomita quando acabou de comer a ração está inchada. Um dos depoimentos que li num dos sites foi de um boxer com problema no estomago, que não conseguia se alimentar que teve 90% do problema resolvido com a alimentação natural.
Não indico como se fosse uma regra, mas para aqueles que tem motivos e vêem a alimentação natural como uma felicidade para o cão, um recurso para a saúde e acreditam nela, devem optar por ela também.
Porque mesmo que haja muitos cachorros que sobrevivem com restos de comida, não é bem essa a alimentação em questão, porque nós nos alimentamos de comida salgada e o sal faz mal para os animais.
Cebola por exemplo é tóxico, pode causar problemas renais. E os ossos quando são cozidos perdem todos os nutrientes e alguns se tornam até perigosos, como alguns ossos de galinha.
Por isso é bom estar ciente dos alimentos que podem ser dado a cães porque tem sim muito cão doente por causa de uma alimentação inadequada.
:)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Boxe
Eu tenho feito diversas coisas aleatórias e um dos motivos de não postar é que a maioria está dando resultados negativos. Hehehe Tem muitas coisas boas também, mas depois que passaram eu perco o pique para falar.
Em meio a essas coisas, tem uma que eu venho fazendo a algum tempo, estou lendo um mangá de boxe, terminamos de assistir o anime não faz muito tempo (o marcio já tinha assistido e já leu tudo).
E eu gostei tanto que quis saber a continuação da estória, dizem que alguns animes não atingem publico o suficiente por isso não são feitos eternamente, como Naruto e One piece por exemplo.
É assim com a maioria que a gente gosta hahaha, aí a solução é ler o mangá em preto e branco mesmo.
Mas nesse caso é até gostoso, além do autor do mangá ser muito inteligente e proporcionar um conhecimento de alto nivel sobre boxe, ele tem um desenho fantástico, ele consegue desenhar o 'movimento', são várias curvas, riscos, pancadas que parece que estamos assistindo algo em movimento e isso me impressiona muito. Eu considero esses 'mangakas' verdadeiros gênios.
O mangá conta a estória de um rapaz de 16 anos desajeitado que era massacrado no colégio, um dia apanhando em baixo da ponte (hehehe) apareceu Mamoru Takamura e o salvou.
Ippo fica admirado com sua força e pede para treinar boxe, eles fazem uma aposta, assim o Ippo (personagem principal) passa um tempão socando uma arvore tentando pegar 10 folhas que caiam dela.
Ganhando a aposta ele é levado ao ginásio onde Takamura treina, o Kamoawa Gym. Ippo demonstra ter um soco muito forte deixando todos impressionados. Assim começa a sua carreira como boxeador, primeiro ele venceu o torneio do rei dos novatos do japão e não parou de vencer (exceto por uma derrota). Ele perdeu apenas para Date Eji ex campeão dos pesos pena do Japão, no entanto como Date desafiou Ricardo Martinez campeão mundial da WBA ele desistiu do titulo, assim quem o pegou foi Takeshi Sendou que logo em seguida o perdeu para o Ippo, atual campeão do japão com aproximadamente 19 vitórias, 7 defesas do titulo e todas por K.O.
Tá, ele é fodão. Mas ele não ganha as lutas facilmente, geralmente ele está morrendo e mesmo assim permanece em pé em nome do seu sonho, da sua determinação, pela vontade de vencer, pelo seu treinador. Ele e o treinador tem uma forte ligação, eles se entendem, no mangá disse que ele é o seu pupilo, hum, não é bem isso, é mais ou menos assim, o treinador Kamogawa vê no Ippo muito dele mesmo, assim é para o Ippo que ele vai passar toda sua determinação e juntos vão para o mundo (se tornar campeão mundial).
Além de luta, há muitaaaaaaaaaa diversão, o mangá é extremamente engraçado, temos o Takamura que já conquistou dois cinturões mundiais em classes de pesos diferentes, diz ele que conquistará seis, eu não duvido, ele é um monstro, extremamente forte, em uma das partes engraçadas ele derrota um urso na floresta só na pancadaria.
Tem também o Aoki e o Kimura, dois eternos perdedores, hauahuahua eles são veteranos, lutam há seis anos e nunca conseguiram o titulo (de campeão do japão mesmo).
O Aoki e o Kimura vivem sendo judiados, zuados, esporrados pelo Takamura, principalmente o Aoki que chega a tentar se vingar as vezes, mas sem chance.
Em uma luta que eles perderam o Takamura os obrigou a cortar o cabelo ridiculamente 'igual' aos oponentes que eles perderam. Já comprou uma comida que deu dor de barriga em todo mundo, já fez cocô para os outros tropeçarem, ele é um nojento mesmo, mas as cenas são hilárias.
Ele sofre as vezes também, mas não tanto quanto o Aoki.
Temos um novato na academia que é bem gente boa, hsuhuasha, gente boa, enfim, ele sempre tenta ajudar o seu Senpai (veterano, mestre) Ippo. Se mostrou muito habilidoso também. Outro fato engraçado é ele se dar bem com o Mashiba, boxeador de péssimo humor que todo mundo teme. O nome dele é Itadaki Manabu.
Tem o Miyata Ichiro que é o maaaais bonitinho, hauahua, ele é o rival do Ippo, treinava na academia kamogawa, mas saiu com o pai, também treinador e ex boxeador lutar na Tailândia para conseguir diminuir a diferença entre ele o Ippo que haviam prometido lutar um contra o outro no rei dos novatos, como o Ichiro perdeu para o Mashiba, eles não lutaram. É um personagem muito interessante também. Atualmente é campeão da OPBF - Oriental and Pacific Boxing Federation, algo assim.
Mas não sei se vai durar muito porque na parte que estou lendo... bom não vou falar, já dei tantos spoliers.
Tem também vários lutadores da mesma categoria de peso do Ippo que perderam para ele mas também tem muita força/talento/determinação/treino incrível, como o Sendou e o Volg.
O Volg é adoravel, ele veio da Russia e é todo perdidinho, também é um amigo para o Ippo.
O rapaz que batia no Ippo, o Umezawa mudou muito e trabalhou para o barcos de pesca da mãe do Ippo e torceu por ele um tempão, depois foi realizar seu sonho de ser mangaka.
O mangá é demais, o Ippo é o tipo de lutador, baixinho, peso pena, com uma força enooooooorme, seus socos são legítimos socos de K.O por isso suas vitórias são sempre assim. Ele também se esforça muito, correndo, enterrando tocos na grama, ele dá o máximo, empurra a moto do treinador, corre com pneus amarrados na cintura.
E tem uma super arma chamada Dempsey Roll, sendo essa a arma do boxeador Jack Dempsey, um campeão mundial real que defendeu o titulo de pesos pesados de 1919 a 1926.
Todas as técnicas do mangá são reais, assim como o flicker, liver blow, gazelle punch, Heart Break Shot (que consiste em uma aplicação de um Corkscrew Punch (especialidade do ex campeão Date Eiji) mirando o coração do oponente e quando atingido ele fica imobilizado (é o soco que eu mais adoro). É como um choque. Mas o mais poderoso é o dempsey roll.
É interessante ver como há vários estilos, como o caso do Ichiro e do Manabu que não tem tanta força nos socos por isso usam counters que utiliza também força do oponente, isso dá nocaute também.
Enfim, é bastante coisa e isso está me divertindo muito, amo mesmo ler, amo uma boa estória, e Hajime no Ippo é assim.
Aqui é um video que achei no youtube da luta pelo titulo japonês, tem esse golpe que eu falei, o dempsey roll.
http://www.youtube.com/watch?v=WebDMtitufk
domingo, 22 de janeiro de 2012
Viagem das férias
Para economizarmos um pouquinho, optamos por viajar para Barra Bonita em Três Barras.
Ficamos lá quase uma semana pescando, nadando, explorando, a Bell fez amizade com uma cachorrinha vizinha...
Ficamos lá quase uma semana pescando, nadando, explorando, a Bell fez amizade com uma cachorrinha vizinha...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Os animais têm alma?
Para algumas pessoas religião é um assunto delicado, a maioria costuma defender a sua com unhas e dentes. Alguns pastores e padres chegam a escumungar conhecidos porque fizeram algo que vai contra os princípios daquela religião. E basicamente a 'fé' é isso. Não tenho porque falar mal de nenhuma, acho inclusive que se a pessoa levar a religião a sério isso vai fazer bem a ela.
O que importa, sou espirita, nada praticante, mas pretendo melhorar esse meu lado. A questão é: acho coerente as idéias da doutrina e me sinto muito bem com ela.
Junto então minha crença, o auto valor que dou aos animais e o resultado é: animais tem alma.
É natural ouvir ao meu redor as pessoas dizerem: você dá muito valor pra essa cachorra (tom sarcástico), você gosta mais da sua cachorra que de não sei quem, você só pensa nessa cachorra, cachorro não é gente, cachorro não é tão importante. (Fora os comentários típicos: ah dá uma casquinha de linguiça pra ela, batata frita não faz mal... ). (Os comentários são válidos para o Marcio também).
Eu não acredito nisso, não acho que minha cachorra seja um animal que eu tenha que qualificar com menos 'alma' do que eu, eu estou tirando dele um valor, valor que o cachorro, por exemplo, está sempre demonstrando. (Ex: pitbull que se jogou na frente do dono, levou uns tiros, não morreu e salvou o dono).
Em busca de sempre conhecer o mundo que aguarda todos nós e o que poderia acontecer com os meus companheiros, hoje só tenho a Bell, mas quero ter muitos outros. Comprei mais um desses livrinhos de cachorro, esse se chama Os animais têm alma? de Ernesto Bozzano.
Há muitíssimos casos que comprovam a existência da alma dos cães, da possibilidade telepática, psíquica, há visões percebidas por homens e animais, há muitos tipos de casos, ainda não terminei o livro, mas creio que ainda tem muitos histórias pra postar.
Uma pessoa já havia me dito que quando o cão latia para o além, ele estava vendo algum espirito.
Duas vezes já vi a Bell fazer isso, estávamos na cama dormindo e acordamos com a Bell em cima da cama latindo para a porta e nada além da dela. (Nem ladrão podia ser, moramos no 4o andar).
E essa atitude é idêntica a atitude de quando ela vê alguém por quem se sente ameaçada, ela corre para onde nós estamos parece que para nos proteger e late. E olha que ela nunca late. Com certeza ela não latiu para uma mosca. (Ela prefere comer as mosca).
Então lá vai um dos casos bem interessante do livro
Alucinações telepáticas nas quais um animal desempenha o papel de agente.
Caso I- (Em sonho, como indicio aparente de posse) - É o caso Haggard, que me limitarei a narrar tal como foi resumido, com a maior exatidão, na edição de julho de 1904 da Revue des Études Pychiques, enviando o leitor que desejar detalhes mais amplos ao número de outubro de 1904 do Jounal od the society for psychical research. Ei-lo:
O sr Rieder Haggard conta que se tinha deitado tranquilamente lá pela uma hora da madrugada do dia 10 de julho. Uma hora depois, a sra. Haggard, que dormia no mesmo quarto, ouviu seu marido gemer e emitir sons inarticulados "tais como um animal ferido". Inquieta, ela chamou por ele e o sr. Haggard percebeu a voz como em um sonho, mas não conseguiu livrar-se do pesadelo que o oprimia. Quando despertou completamente, contou a esposa que havia sonhado com Bob, o velho cão perdigueiro de sua filha primogênita e que ele o vira se debater numa luta terrivel, como se fosse morrer.
O sonho tivera duas partes distintas. A respeito da primeiro, o romancista lembra-se apenas de ter experimentado uma sensação de opressão, como se estivesse a ponto de afogar-se. Entre o instante em que ouvia a voz de sua esposa e aquele que despertou, o sonho tornou uma forma mais precisa."Eu via", conta o sr. Haggard, "o velho Bob estendido entre os canições de uma lagoa. Parecia me que a minha própria personalidade saia misteriosamente do corpo do cão, que comprimia sua cabeça contra o meu rosto de uma maneira bizarra. Bob procurava como que me falar e, não se fazendo compreender pelo som, me transmitia, de outro modo indefinível, a ideia de que estava prestes a morrer."
O sr e a sra Haggard tornaram a dormir e o romancista não foi mais perturbado em seu sonho. Na manhã seguinte, no desjejum, ele contou as filhas o que havia sonhado e riu com elas do medo que a mãe tivera. Atribuía o seu pesadelo a má digestão. Quanto ao cão Bob, ninguém se preocupou com ele, pois que, na tarde anterior, tinha sido visto com outros cães da vila e fizera os seus agrados a sua dona, como de costume. Quando a hora da refeição cotidiana passou sem que Bob aparecesse, a srta Haggard começou a experimentar alguma preocupação e o romancista a supor que se tratasse de um sonho verídico. Então fizeram-se buscas ativas que duraram quatro dias, no fim das quais os próprio sr Haggard achou o animal flutuando na aguá de uma lagoa, a dois km da vila, com o crãnio fraturado e duas patas quebradas.
Um primeiro exame, feito pelo veterinário, fez supor que o infeliz animal tivesse sido apanhado em uma armadilha, mas se encontraram em seguida provas indiscutíveis de que o cão tinha sido apanhado por um trem na ponta atravessava a lagoa e que fora lançado pelo choque, entre plantas aquáticas.
Na manhã de 19 de julho, um cantoneiro da estrada de ferro achara na ponte a coleira ensanguenta de Bob. Agora não restava duvida alguma de que o animal morrera na noite do sonho.
Por acaso, naquela noite, tinha passado pela ponte, um pouco antes da meia noite, um trem extraordinário de recreio que devia ter sido a causa do acidente.
Todas as circunstancias são provadas pelo romancista por meio de uma série de documentos.
Segundo o veterinário, a morte devia ter sido quase instantânea; ela teria então precedido de duas horas, ou mais o sonho do senhor Haggard.
O que importa, sou espirita, nada praticante, mas pretendo melhorar esse meu lado. A questão é: acho coerente as idéias da doutrina e me sinto muito bem com ela.
Junto então minha crença, o auto valor que dou aos animais e o resultado é: animais tem alma.
É natural ouvir ao meu redor as pessoas dizerem: você dá muito valor pra essa cachorra (tom sarcástico), você gosta mais da sua cachorra que de não sei quem, você só pensa nessa cachorra, cachorro não é gente, cachorro não é tão importante. (Fora os comentários típicos: ah dá uma casquinha de linguiça pra ela, batata frita não faz mal... ). (Os comentários são válidos para o Marcio também).
Eu não acredito nisso, não acho que minha cachorra seja um animal que eu tenha que qualificar com menos 'alma' do que eu, eu estou tirando dele um valor, valor que o cachorro, por exemplo, está sempre demonstrando. (Ex: pitbull que se jogou na frente do dono, levou uns tiros, não morreu e salvou o dono).
Em busca de sempre conhecer o mundo que aguarda todos nós e o que poderia acontecer com os meus companheiros, hoje só tenho a Bell, mas quero ter muitos outros. Comprei mais um desses livrinhos de cachorro, esse se chama Os animais têm alma? de Ernesto Bozzano.
Há muitíssimos casos que comprovam a existência da alma dos cães, da possibilidade telepática, psíquica, há visões percebidas por homens e animais, há muitos tipos de casos, ainda não terminei o livro, mas creio que ainda tem muitos histórias pra postar.
Uma pessoa já havia me dito que quando o cão latia para o além, ele estava vendo algum espirito.
Duas vezes já vi a Bell fazer isso, estávamos na cama dormindo e acordamos com a Bell em cima da cama latindo para a porta e nada além da dela. (Nem ladrão podia ser, moramos no 4o andar).
E essa atitude é idêntica a atitude de quando ela vê alguém por quem se sente ameaçada, ela corre para onde nós estamos parece que para nos proteger e late. E olha que ela nunca late. Com certeza ela não latiu para uma mosca. (Ela prefere comer as mosca).
Então lá vai um dos casos bem interessante do livro
Alucinações telepáticas nas quais um animal desempenha o papel de agente.
Caso I- (Em sonho, como indicio aparente de posse) - É o caso Haggard, que me limitarei a narrar tal como foi resumido, com a maior exatidão, na edição de julho de 1904 da Revue des Études Pychiques, enviando o leitor que desejar detalhes mais amplos ao número de outubro de 1904 do Jounal od the society for psychical research. Ei-lo:
O sr Rieder Haggard conta que se tinha deitado tranquilamente lá pela uma hora da madrugada do dia 10 de julho. Uma hora depois, a sra. Haggard, que dormia no mesmo quarto, ouviu seu marido gemer e emitir sons inarticulados "tais como um animal ferido". Inquieta, ela chamou por ele e o sr. Haggard percebeu a voz como em um sonho, mas não conseguiu livrar-se do pesadelo que o oprimia. Quando despertou completamente, contou a esposa que havia sonhado com Bob, o velho cão perdigueiro de sua filha primogênita e que ele o vira se debater numa luta terrivel, como se fosse morrer.
O sonho tivera duas partes distintas. A respeito da primeiro, o romancista lembra-se apenas de ter experimentado uma sensação de opressão, como se estivesse a ponto de afogar-se. Entre o instante em que ouvia a voz de sua esposa e aquele que despertou, o sonho tornou uma forma mais precisa."Eu via", conta o sr. Haggard, "o velho Bob estendido entre os canições de uma lagoa. Parecia me que a minha própria personalidade saia misteriosamente do corpo do cão, que comprimia sua cabeça contra o meu rosto de uma maneira bizarra. Bob procurava como que me falar e, não se fazendo compreender pelo som, me transmitia, de outro modo indefinível, a ideia de que estava prestes a morrer."
O sr e a sra Haggard tornaram a dormir e o romancista não foi mais perturbado em seu sonho. Na manhã seguinte, no desjejum, ele contou as filhas o que havia sonhado e riu com elas do medo que a mãe tivera. Atribuía o seu pesadelo a má digestão. Quanto ao cão Bob, ninguém se preocupou com ele, pois que, na tarde anterior, tinha sido visto com outros cães da vila e fizera os seus agrados a sua dona, como de costume. Quando a hora da refeição cotidiana passou sem que Bob aparecesse, a srta Haggard começou a experimentar alguma preocupação e o romancista a supor que se tratasse de um sonho verídico. Então fizeram-se buscas ativas que duraram quatro dias, no fim das quais os próprio sr Haggard achou o animal flutuando na aguá de uma lagoa, a dois km da vila, com o crãnio fraturado e duas patas quebradas.
Um primeiro exame, feito pelo veterinário, fez supor que o infeliz animal tivesse sido apanhado em uma armadilha, mas se encontraram em seguida provas indiscutíveis de que o cão tinha sido apanhado por um trem na ponta atravessava a lagoa e que fora lançado pelo choque, entre plantas aquáticas.
Na manhã de 19 de julho, um cantoneiro da estrada de ferro achara na ponte a coleira ensanguenta de Bob. Agora não restava duvida alguma de que o animal morrera na noite do sonho.
Por acaso, naquela noite, tinha passado pela ponte, um pouco antes da meia noite, um trem extraordinário de recreio que devia ter sido a causa do acidente.
Todas as circunstancias são provadas pelo romancista por meio de uma série de documentos.
Segundo o veterinário, a morte devia ter sido quase instantânea; ela teria então precedido de duas horas, ou mais o sonho do senhor Haggard.
domingo, 1 de janeiro de 2012
A virada
Esse ano a virada foi digna para nós, além das coisas gostosas que sempre tem lá na minha madrinha, aproveitamos bastante. Dessa vez não foi tanta gente, mas acho que foi até um ponto positivo, porque todos que estavam lá interagiram, foi festa de uma roda só, todos juntos.
Gostei muito mesmo, sinal de que esse ano será maravilhoso.
Agora vou curtir meu presente de natal enquanto o Marcio curte o Play 3.
Gostei muito mesmo, sinal de que esse ano será maravilhoso.
Agora vou curtir meu presente de natal enquanto o Marcio curte o Play 3.
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